E ainda, segundo Raimundo Morais o Balaio é um "cesto raso de talas de palmeira, de boca mais larga que o fundo, tecido caprichosamente colorido, o de se guardam costuras, roupas, miudezas, cousas domésticas. Nas proximidades de Juruti, vila paraense, há um lago chamado Balaio". (2) Em Belem, os balaios eram de uso cotidiano dos padeiros. Assim, "Os padeiros então não só trabalhavam no interior das padarias, fazendo o pão, mas saíam com balaios cheios de pães vendendo nas ruas e nas portas das casas".(3) No século XX, na primeira metade, Segundo Fontes “O padeiro saía com um balaio grande e outro pequeno, levando quase sempre o filho como uma forma de aprendizagem da profissão". (4) Era para o ofício dos padeiros, instrumento necessário e importante. Mas, o balaio sempre foi um item largamente utilizado pelas gentes de cá. . .
💬 E você conhece o Balaio? Tem na sua cidade? Me conta. . . . 📚✍️🏽
.
.
.
Referências. 📸 Canva. (1) Vicente Chermont de Miranda. Glossário Paraense. [Coleção de Vocábulos Peculiares à Amazônia e Especialmente à Ilha do Marajó]. Universidade Federal do Pará. 1968, p, 7. (2)Macêdo, Sidiana da Consolação Ferreira de. A Cozinha Mestiça uma história da alimentação em Belém. (Fins do século XIX e início do século XX). PPGHIST. UFPA, 2016. p. 226. http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8849 p, 87 (3) Morais, Raimundo. O meu dicionário de cousas da Amazônia. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2013, p, 33. (4) FONTES, Edilza Joana de Oliveira. O pão nosso de cada dia: trabalhadores e indústria da panificação e a legislação trabalhista. (Belém 1940-1954).Belém: Paka-Tatu, 2002. p. 78.http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8849 p, 87(3) Morais, Raimundo. O meu dicionário de cousas da Amazônia. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2013, p, 33. (4) FONTES, Edilza Joana de Oliveira. O pão nosso de cada dia: trabalhadores e indústria da panificação e a legislação trabalhista. (Belém 1940-1954).Belém: Paka-Tatu, 2002. p. 78.
Comments