top of page

Belém, 406 anos de História!

  • Foto do escritor: daquiloquesecome
    daquiloquesecome
  • 13 de jan. de 2022
  • 1 min de leitura


“Das bancas de peixe frito e cachaça de Abaeté, das palmeiras e guarás cobrindo de cor no pretume das cuias pitingas, das

tacacazeiras à tardinha, do camarão seco boiando no sumo de ouro da mandioca brava, do açaí e do tabuleiro de pupunha, do sorvete de bacuri e do doce de cupuaçu, do carinho de raspa-raspa, do olho de sogra e da tapioquinha de coco, do jambu e da alfavaca, da pimenta de cheiro e da chicória, do pato e da maniçoba, do casquinho de muçuã e da unha de caranguejo, do picadinho de tartaruga e do tamuatá cascudo, da pratiqueira e da piramutaba (...), do caribé do doente e do chibé com pirarucu de brasa”.(1) A descrição de Belém é tão marcante na escrita do memorialista Alfredo Oliveira, que qualquer morador da cidade ao lê-la reconhece a Belém por ele descrita; a partir de seus costumes alimentares. Belém tem uma rica cultura alimentar assentada nas práticas ancestrais e que ao longo do tempo se configura como uma Cozinha Mestiça de sabores únicos e próprios. (2) A cozinha em Belém é de herança indígena. Uma cozinha com elementos da floresta que mantém na sua base a estrutura dos ingredientes e técnicas de preparo de povos indígenas. Mas, sobretudo, ganha ao longo da sua História novas trocas culturais.



.

.

.

🎉🎉 Belém, Feliz 406 anos!!!🎉🎉

.

.

.

📚✍🏽 Referências.

📸 Do acervo da autora.

📸 https://fauufpa.org/2012/05/31/a-colaboracao-do-site-fragmentos-de-belem/

(1) OLIVEIRA, Alfredo. Belém, Belém. São PAULO: Empíreo, 2015, p. 32.

(2)(3) Macêdo, Sidiana da Consolação Ferreira de. A Cozinha Mestiça uma história da alimentação em Belém. (Fins do século XIX e início do século XX). PPGHIST. UFPA, 2016. p. 77

http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8849 p.12

Posts recentes

Ver tudo
Pirão

E hoje vamos de Glossário da Alimentação Paraense. E a palavra de hoje é PIRÃO. Na Amazônia,  segundo Raimundo Morais o pirão é...

 
 
 
Marmelada de mandioca.

E a marmelada de mandioca? Você já ouviu falar? Foi este o nome que Johann Nieuhof ouviu quando esteve no Brasil no século XVII [1640]...

 
 
 

Comments


RECEBA AS NOVIDADES

  • Blogger ícone social
  • YouTube
  • Facebook ícone social
  • Instagram

Obrigada pelo envio!

© 2020 Daquilo que se come 

20220910_094541_0000.png
bottom of page